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Este blog corresponde a “fazer um filho pelas costas” no sistema editorial que nada sabe acerca da obra dos grandes autores ainda anônimos e encalacrados no silêncio que a própria obra ecoa, como um procedimento para alcançar um tempo de escrita que não sabemos, mas que é o trajeto próprio contra o fácil e o frívolo; o que portanto força o editor a ler esse tempo antes da obra, desdobrar esse diálogo de espera e as conseqüências dessa espera: o que se perde e o que se ganha com a publicação de um determinado livro. Tornado mais uma vez um não‐livro, já que a versão digital é mais um segredo guardado fora do circuito tradicional de edição – este circuito que a trinta anos negligencia a obra de Paulo Plínio Abreu, confirma sua potência de morte, mas talvez agora, num giro de roda, seus limites distendidos sejam abolidos, as palavras se desprendam e se transfigurem.
- 1921 - Nasce em Belém, a 19 de junho, Paulo Plínio Beker de Abreu, filho de Dilermando Cals de Abreu e Lídia Beker de Abreu.
- 1925 - Inicia seus estudos primários, em casa.
- 1930 – Obteve o certificado de Curso Primário no Grupo Escolar Floriano Peixoto, onde hoje funciona a Casa da Linguagem.
- 1933 – Estudos secundários no Colégio Paes de Carvalho.
- 1938 – Termina o curso de inglês no English College, tendo sido o orador da turma.
- 1939 – Conhece o prof. Francisco Paulo Mendes, no colégio Paes de Carvalho.
- 1940 – Matricula-se na Faculdade de Direito do Estado do Pará. Publica, na revista Novidade, seus primeiros poemas “Suicídio” e “A estranha Mensagem”. Na revista Terra Imatura aparece o poema “A Aventura”.
- 1941 – Admitido pelo Instituto Agronômico do Norte, onde exerceu funções como a de Bilbiotecário-Chefe, tradutor e Secretário de Diretoria.
- 1944 – Colou grau de bacharel
- 1948 – Casou-se com Edith Correa de Paiva.
- 1949 – Nasce sua primeira filha, Ana Lúcia.
- 1950 – O suplemento “Arte-Literatura”, do jornal Folha do Norte, sob a direção de Haroldo Maranhão, publica um número especial, em 24 de dezembro, sobre poetas paraenses contemporâneos, onde se encontra uma nota sobre Paulo Plínio Abreu e alguns de seus poemas.
- 1952 – Aceito no Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará. Viagem ao Rio de Janeiro a fim de tratar da distribuição das publicações deste Instituto.
- 1954 – Nomeado para reger a disciplina Literatura Brasileira na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Belém.
- 1956 – Profere a aula inaugural do ano letivo na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Belém.
- 1958 – Nasce Cristina, sua segunda filha. Designado para chefiar o Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, da Universidade Federal do Pará, para o biênio 1958/1959.
- 1959 – Morre em 05 de setembro, em Belém, aos 38 anos, devido a uma nefrite crônica
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